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Educar - sozinha - um filho adolescente!

A preocupação com os filhos é sempre uma das maiores ansiedades que afligem o coração de uma mãe, e se nem sempre é fácil conseguir que os filhos nos oiçam e que compreendam a importância daquilo que os fazemos tentar perceber, o caso torna-se ainda mais difícil quando os pais se separaram e um deles não está presente. Ser mãe e pai ao mesmo tempo (o que é válido tanto para as mulheres como para os homens) é exigente e difícil, principalmente quando os filhos se encontram numa fase particularmente delicada do seu crescimento: a adolescência. Enquanto que já não se sentem crianças, ainda não são adultos e não têm uma noção clara de como devem agir. Educar é uma tarefa por vezes árdua, mas necessária.

A adolescência é uma fase especialmente complicada, na qual as crianças que eram muitas vezes dóceis se tornam jovens revoltados e com uma grande impaciência, querem tudo à maneira deles e não aceitam as regras que os adultos lhes tentam impor.

Embora muitas mães tenham de ser mãe e pai ao mesmo tempo (e o mesmo acontece também com os pais), a verdade é que, principalmente no caso dos filhos rapazes, a figura masculina é vista com uma autoridade que as mães não conseguem, por mais firmes que sejam. Quando se trata de filhas raparigas é igualmente fulcral existir a autoridade paterna, porque a mãe é tradicionalmente vista como aquela que "dá colo", que compreende, e não é fácil ser doce e dura, quando é necessário, ao mesmo tempo.

O primeiro passo é conversar sempre muito com o seu filho ou filha e fazê-lo compreender que precisa que ele a ajude, pois têm-se apenas um ao outro.

- Em vez de tentar ir pela força, ganhe a confiança dele e mostre-lhe que precisa que ele seja mais maduro e responsável.

- Converse sempre com o seu filho, dedique-lhe tempo e faça um esforço para compreender aquilo que ele precisa de lhe dizer a si, pergunte-lhe o verdadeiro porquê das suas atitudes.

- Um comportamento rebelde esconde na maior parte das vezes uma necessidade de atenção, de ser ouvido, de ser aceite e compreendido.

- Ser amigo dos filhos é muito importante, para que exista confiança e cumplicidade, mas é também fundamental manter sempre presente na sua cabeça que o papel de mãe e pai não se pode confundir com o de um amigo ou colega da escola.

- É importante que os filhos vejam os pais como amigos, sim, mas sobretudo como figuras de autoridade, a quem devem respeito, por quem é fundamental terem consideração e lealdade.

 Alguns pais, na tentativa de se aproximarem dos filhos, caem no exagero de se comportarem como colegas deles, perdendo por completo o domínio da sua educação, sendo incapazes de impor a sua autoridade quando se torna necessário.

- É importante, para o desenvolvimento de um jovem, saber que existem limites, conhecê-los e saber respeitá-los. Quando isso não acontece, em adultos sentem-se perdidos, sem nada que os contenha ou que lhes indique até onde podem ir.

- Educar um filho é prepará-lo para ser um adulto autónomo e independente, respeitador dos outros e com respeito por si próprio, que sabe valorizar-se e dar valor aos que consigo vivem, com justiça e igualdade.

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