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Dia da Mãe

Sempre fez parte da história da Humanidade a gratidão para com a figura materna, porque todos nós precisámos de uma mãe para nascer, e porque a mãe é sempre a figura da proteção e do alimento. A mãe é aquela a quem nascemos ligados pelo cordão umbilical. É a pessoa que durante 9 meses nos trouxe no seu ventre, e que cuidou de nós quando ainda éramos indefesos.

Já na Grécia antiga se realizavam, no início da Primavera, festejos em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. Porque a mãe Natureza desponta nesta altura do ano, este período esteve sempre associado à maternidade e à fertilidade.

Os Gregos antigos adoravam a deusa Rhea por ser a mãe de todos os outros deuses, a quem prestavam culto e a quem pediam ajuda. De igual modo, também os Romanos homenageavam Cibele, que era, para eles, a mãe dos outros deuses.

Muitos séculos mais tarde, era celebrado, em Inglaterra, o "Domingo da Mãe", que correspondia ao quarto domingo da Quaresma. Nesse tempo, em pleno século XVII, as mulheres das classes baixas trabalhavam muitas vezes longe de casa e viviam em casa dos patrões. No Domingo das Mães gozavam uma folga especial, para que pudessem ir a suas casas e passar esse dia com os seus filhos.

Em 1858, nos Estados Unidos, a ativista americana Ann Maria Reeves Jarvis fundou um clube dedicado às mães. Nesse tempo morriam muitas crianças porque as mães tinham de trabalhar muitas horas e os seus maridos estavam na guerra, o que fazia com que não pudessem dar a devida assistência à família. Mais tarde, em 1865, a mesma ativista organizou dias especiais dedicados ao convívio entre mães trabalhadoras, para procurar que as mães tivessem melhores condições para criar os seus filhos.

Esta ativista tinha uma filha, chamada Anna Jarvis. Quando, em 1905, a ativista morreu, a sua filha caiu numa profunda depressão causada pela dor da perda.

As suas amigas prepararam, então, um memorial de homenagem à mãe de Anna Jarvis. Esta, ficando de tal modo sensibilizada com este gesto, quis que esta homenagem se estendesse a todas as mães, quer estivessem ainda vivas ou quer já tivessem partido. E, então, da sua dor, encontrou forças para dedicar o resto da sua vida empenhada na criação desta data que ainda hoje é celebrada.

Ao fim de três anos, Anna Jarvis conseguiu que o primeiro dia da Mãe fosse celebrado na igreja de Grafton, no dia 10 de Maio de 1907. Anna enviou 500 cravos brancos para a igreja, para que todos os usassem, exaltando a nobreza da maternidade.

Anna Jarvis fez pressão para que o dia das mães fosse um feriado reconhecido. Ao longo de vários anos, enviava sempre uma enorme quantidade de cravos para a igreja de Grafton, passando a enviar cravos vermelhos, que representavam as mães ainda vivas, e cravos brancos, em homenagem das que já haviam falecido. Os cravos simbolizavam, para além da pureza, também a coragem e a determinação das mães.

 

Em 1914, o Congresso dos estados Unidos aprovou esta dará e definiu o segundo domingo do mês de Maio como o dia da Mãe nos Estados Unidos. 

 

Em Portugal, o Dia da Mãe é comemorado no primeiro domingo de Maio, seguindo a tradição da Igreja Católica que neste mês celebra Nossa Senhora de Fátima. Durante muitos anos o dia da Mãe em Portugal era comemorado no dia 8 de Dezembro, dia da Nossa Senhora da Conceição.

Mais importante do que a história que deu origem ao Dia da Mãe é o seu verdadeiro significado. Agradeça à sua mãe por tudo o que ela lhe deu e por tudo o que fez por si, e saiba perdoar se alguma coisa não correspondeu ao que você gostava de ter recebido dela.

 

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