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Onde está a sua paixão?

Nos momentos de cansaço, desânimo ou frustração, quando lhe parece que a vida não passa de um processo mecanizado que diariamente se repete, saiba que o segredo para reencontrar o seu centro de energia passa por concentrar-se naquilo que lhe toca mais profundamente e que o faz vibrar: onde está a sua paixão?

Quer tenha consciência disso, quer não, estamos a viver uma era de profunda transformação de mentalidades. Há cada vez mais pessoas que estão a focar a sua atenção na importância de uma postura perante a vida mais assente na espiritualidade, na harmonia com a sua essência e com a energia que nos rodeia. A Humanidade começou, ao longo da última década, a preocupar-se mais com o bem-estar interior, com a atenção plena ao momento presente, com aquilo que permanece em nós para além das conquistas materiais, sempre transitórias. É um tempo de profunda limpeza interior, de purificação, de transformação, que começa dentro de cada pessoa e que gradualmente se expressa na realidade que os nossos desejos e os nossos esforços manifestam no plano terreno.

Muitas pessoas já tomaram consciência da importância de nos focarmos na união e no amor, mas outras tantas ainda se mantêm presas aos seus hábitos, vivendo focadas no medo e numa postura que as mantém em desunião com a ordem universal.

É tempo de descobrir o potencial pleno da nossa força, ao enfrentar o nosso maior desafio: transformar a nossa maneira de viver e de pensar, deixando o foco na carência e transferindo-o para uma mentalidade de abundância, para a consciência de que cada um de nós reflete o todo e tem o potencial de manifestar a realidade que deseja.

Mas para que isso possa acontecer de forma muito prática na nossa vida diária é preciso que estejamos conectados ao nosso chamado "centro energético" - o ponto, dentro do mais íntimo do nosso ser, onde mais somos quem viemos ser.

Pense no seguinte: qual foi o momento mais feliz da sua vida? Onde estava, o que estava a fazer? Como é que se sentiu "na sua pele" nesse momento? Esse é o seu centro. É a esse estado que precisa de voltar para saber conduir a sua vida sempre em direção a bom porto, independentemente dos ventos e marés que a vida quotidiana lhe apresenta.

Enquanto que, em décadas passadas, houve uma ênfase constante na vida material, na necessidade de acumular bens, de conquistar uma posição social, a Humanidade está a mudar, mesmo que essa mudança ainda possa passar despercebida a muitos olhares ocupados com as exigências do dia-a-dia.

É tempo de abraçar a nossa vulnerabilidade, a faceta recetiva da nossa personalidade, a que sabe nutrir e cuidar dos outros. É tempo de cuidar de nós próprios, e talvez por isso esteja tão em voga o hashtag #selfcare.

Abraçar a sua paixão é encontrar o seu centro energético. Para fazê-lo, não deve deixar de lado o foco na conquista e no sucesso: é na união das duas polaridades - masculino e feminino, ação e passividade, Yang e Yin - que se encontra o segredo para viver uma vida com garra, com paixão.

Quando alguma coisa nos apaixona, corremos atrás dela com coragem e, ao mesmo tempo, sentimo-nos vulneráveis perante ela, porque nos toca de uma maneira tão profunda que não conseguimos medir a dimensão do seu alcance. Porque, quando alguma coisa nos apaixona, põe-nos em contacto com quem somos, despidos dos papéis sociais que vestimos, das obrigações que cumprimos, das responsabilidades que temos.

Reconheça aquilo que faz por paixão, aquilo a que se entrega por vontade e na sua totalidade.

A sua paixão assenta noutras pessoas? Que papéis específicos desempenham elas na sua vida? O que lhe mostram a respeito de si próprio?

A sua paixão está presa a ideias ou ideais? A causas? A filosofias de vida? Porque se identifica tanto com elas? O que traduzem, do que se passa dentro de si?

 

Aquela clássica metáfora do copo que tanto pode estar meio cheio como meio vazio dependendo de quem o vê ilustra bem como a forma como escolhe ver a realidade determina aquilo que vive. Tanto pode estar sempre a lamentar-se do que não tem (mesmo que não o diga em voz alta), como pode reconhecer a união que experimenta com tudo o que está à sua volta e constatar a grandiosidade do milagre que é a vida.

Viver com paixão é, sobretudo e acima de tudo, isso: abraçar o absoluto espanto de cada dia em branco. Viver com entrega cada momento, numa atitude flexível e disponível para que a vida o surpreenda.

Viva apaixonado por si, pelos outros que são feitos exatamente da mesma matéria, com os mesmos medos, os mesmos sonhos. Viva apaixonado pelo que faz, pelo que pode fazer hoje, pelo que deseja fazer amanhã, pelo que já o fez chegar até aqui - porque é a sua paixão que dá sentido à sua vida.

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* fonte: consciousreminder.com

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