Rituals

13 superstições para espantar o azar

As superstições sempre existiram em todos os povos e culturas, ao longo da História da Humanidade. Elas são uma forma de proteção, aumentam a nossa sensação de segurança. Acreditamos nelas, porque sempre ouvimos os nossos pais e avós dizerem-nos que, se fizermos uma determinada coisa, não nos vai acontecer nenhum mal.

As superstições surgiram no desenrolar da História natural dos povos: alguém, em algum momento da História, agiu de determinada maneira e escapou ileso de um azar, e a partir daí espalhou-se a crença de que repetir essa mesma ação iria atrair a mesma proteção.

Por exemplo, uma das superstições mais comuns é a de bater 3 vezes na madeira quando dizemos algo que não desejamos que aconteça, para o "inimigo" não nos ouvir.

Existem outras superstições em que fazemos alguma coisa para atrair algo que desejamos, por exemplo fazemos um pedido quando vemos uma estrela cadente.

Uma superstição tem também a ver com algo que desejamos evitar. Muitas pessoas têm a superstição de não passarem debaixo de uma escada, outras não colocam a mala no chão para não ficarem sem dinheiro, outras só saem da cama com o pé direito, ou entram com o pé direito quando vão a uma entrevista de emprego ou a qualquer lugar importante, etc. As pessoas supersticiosas também têm receio das sextas-feiras 13, por exemplo.

Acima de tudo, lembre-se que ter medo de algo é o maior mal. A melhor forma de não sofrer com as superstições é acreditar que não há nada de mal que o Homem faça que Deus não desfaça!

As 13 superstições mais comuns:

1 - Partir um espelho dá 7 anos de azar. 

A superstição de que os seus próximos sete anos serão de azar se partir um espelho está bastante enraizada na cultura popular. Esta história tem origem na antiguidade e várias versões. A primeira revela que os romanos, que foram os pioneiros na criação de espelhos de vidro, acreditavam que se este se partisse tinha o poder de confiscar a alma da pessoa que ficaria para preso dentro dele, durante sete anos. Na Grécia Antiga, utiliza-se um método divinatório popular que consistia em usar uma tigela de vidro com água para refletir a imagem da pessoa que queria saber mais sobre o seu futuro. Se durante a consulta a tigela se partisse era sinal de que a pessoa morreria ou teria dias difíceis nos próximos tempos. A esta versão, os romanos acrescentaram que os “próximos tempos” gregos se traduziriam exatamente em sete anos. Para juntar ainda mais superstição a este objeto, a história foi alimentada durante a Idade Média. Este objetos eram muito caros, e portanto os patrões avisavam os seus empregados que se partissem o espelho iriam ter muito azar. Um estímulo psicológico para evitar, nada mais nada menos, do que uma perda material. 

Não deite fora os estilhaços. Esmague-os até os reduzir a pó e deite-os ao vento; guarde o pedaço maior e, na primeira noite de Lua Cheia seguinte, use-o para refletir a Lua. Então sim, pode deitá-lo fora, o azar já se foi embora.

2 - Abrir o guarda-chuva dentro de casa dá azar.

A superstição diz que abrir um guarda-chuva dentro de casa dá azar. A explicação para esta crendice vem da época da Grécia Antiga, em que os guarda-chuvas eram usados como proteção contra o Sol. Ao se abrir então um chapéu dentro de uma habitação estava a insultar-se o deus do Sol. Outra versão, explica que esta superstição nasceu porque este objeto protegia das tempestades da vida e que ao abrir-se dentro de quatro paredes, insultava os espíritos guardiões, levando-os a deixar a casa desprotegida.

3 - Quando a orelha esquerda está vermelha, é sinal que estão a dizer mal de nós.

Esta crendice é já muito antiga e diz que quando estão a falar mal de si, as suas orelhas ficam quentes. Segundo a história, a superstição nasceu da ideia, difundida durante o século 1, de que no ar existia uma espécie de “mercúrio universal”, que permitia a transferência de energia entre pessoas. Assim, quando alguém falava mal de outra pessoa, as palavras chegavam sempre aos ouvidos do outro.  Para afastar esta má influência, deve trincar a sua camisa ou camisola três vezes: acredita-se que, dessa forma, quem está a falar mal de nós trinca a língua!

4 - Entornar sal dá azar.

Foi durante o Império Romano que nasceu esta superstição. O sal era uma espécie de ouro – era a única forma de conservarem os alimentos - para este povo, portanto dizia-se que dava azar derrubá-lo de forma a que se tentasse preservá-lo ao máximo. Curiosamente, neste tempo, os soldados eram pagos com sal e daí a origem da palavra salário (salarium em latim). Hoje em dia, quando se derruba sal, de forma a cortar o azar, atira-se um pouco do mesmo por cima do ombro. A lenda diz que o diabo está sempre de pé atrás de nós, e dessa forma, atirando o sal para as nossas costas, conseguimos acertar-lhe nos olhos e cegá-lo. 

5 - Passar por baixo de uma escada dá azar.

Esta superstição surgiu porque uma escada aberta forma, em conjunto com o chão, um triângulo, símbolo da Santíssima Trindade, e por isso passar debaixo de uma escada ou escadote significa "violar" chão sagrado. Evite fazê-lo!

6 - Bater 3 vezes na madeira quando se diz algo que não queremos que aconteça.

Dar algumas pancadinhas na madeira para afastar o azar é uma superstição muito antiga. Acredita-se que a expressão nasceu com os índios americanos que tinham hábito de dar alguns toques nas árvores, quando pensavam estar a aproximar-se algum mal, pois segundo estes povos era nesse local que habitavam os deuses, e dessa forma chamavam a sua atenção para os acudir. 

7 - Varrer os pés de uma pessoa faz com que ela não case.

Ninguém sabe ao certo de onde surgiu essa superstição, mas acredita-se que estivesse relacionada com alguma feitiçaria lançada por uma bruxa. A verdade é que há muitas mulheres casadas que certamente tiveram os pés varridos quando ainda eram solteiras!

8 - Dizer “Deus te abençoe” depois de um espirro

Esta superstição nasceu com o Papa Gregório Magno, que durante a peste bubónica dizia a frase “Deus te abençoe” para alguém que soltasse um espirro, e que possivelmente estaria afetado pela doença. Diz a lenda que esta bênção evitava que a enfermidade se espalhasse e também que a alma escapasse do corpo durante o espirro.

9 - Cruzar os dedos

Embora não haja muitas teorias que provem a origem desta superstição, uma delas explica que na época em que o cristianismo era ilegal, cruzar os dedos era uma forma secreta de os cristãos se reconhecerem uns aos outros. Uma outra, mais antiga, refere que cruzar os dedos era uma forma de afastar as bruxas e os espíritos malignos da nossa vida. 

10 - Levantar-se com o pé direito, entrar com o pé direito

Os Romanos acreditavam que o lado esquerdo era maldito. Por exemplo, se a trajetória dos pássaros fosse para a esquerda, eles achavam que os próximos dias seriam de mau agouro. Com a difusão do cristianismo, o lado esquerdo continuou a ser mal visto, pois segundo a tradição cristão, os eleitos de Deus permaneciam sempre à Sua direita. Ao longo dos tempos, levantar com o pé direito era sinónimo de boa sorte, enquanto que levantar com o esquerdo significava  que o dia podia não correr muito bem. Claro que atualmente este é um caso típico de autossugestão.

11 - No dia do casamento o noivo não deve ver a noiva antes da cerimónia

Acredita-se que esta superstição terá surgido em tempos muito antigos, quando eram os pais quem arranjava os casamentos. Dessa forma evitava-se que o noivo, ao conhecer a sua noiva, se arrependesse e desistisse do casamento!

12 - Cruzar facas dá azar

Esta superstição tem origens judias. Os cristãos-novos tinham repulsa a tudo o que se relacionasse com uma cruz, porque embora se mostrassem cristãos por fora, para não serem massacrados, continuavam judeus por dentro. Por isso as facas cruzadas, que formavam uma cruz, eram consideradas símbolo de azar. 

13 - Pôr a mala no chão faz com que o dinheiro se acabe

Não se sabe de onde vem esta superstição, mas acredita-se que se receie que, estando os demónios "debaixo do chão" chegarão mais facilmente e de forma subreptícia aos nossos pertences, roubando-nos sem ninguém se aperceber.

Veja também:

 

 

 

 

 

 

 

Preencha o formulário e receba a resposta ao seu dilema

 
Back
This site uses cookies to enhance your experience. By continuing to browse the site, you are agreeing to our use of cookies. You are using an outdated browser. Please upgrade your browser to improve your experience.