Astrology

O que nos trazem os astros em Junho?

Junho promete ser um mês intenso a nível astrológico, pois haverá acontecimentos de grande impacto e que raramente ocorrem em simultâneo, o que faz com que haja profundas transformações na energia dominante, que tanto se manifestam interiormente, afetando cada um de nós de forma particular, como em acontecimentos exteriores que diem respeito à sociedade. Neste mês teremos um eclipse lunar e um eclipse solar, Mercúrio fica retrógrado, Vénus forma uma poderosa conjunção com o Sol e, mais tarde, fica direto. Neptuno também fica retrógrado e, mesmo a terminar o mês, temos um poderosa conjunção de Júpiter com Plutão. 

O grande destaque astrológico deste mês vai, em primeiro lugar, para a ocorrência de dois eclipses. 2020 é um ano de importantes aspetos astrológicos, e uma das suas caraterísticas especiais tem a ver com o facto de ter mais eclipses do que é habitual. Geralmente ocorrem quatro eclipses por ano, este ano temos seis.

Três deles concentram-se no espaço de um mês que começa a 5 de Junho, com um eclipse lunar lunar, o segundo eclipse ocorre a 21 de Junho, e é solar, e o terceiro, que volta a ser lunar, coincide com a Lua cheia de 5 de Julho. Este período será, por isso, especialmente marcante, porque os eclipses trazem sempre mudanças - tanto a nível interior como exterior.

As civilizações antigas regiam-se pelas estações do ano e pelos ciclos da Lua e do Sol. Num eclipse, um deles encobre o outro e, por isso, os primeiros povos temiam estes acontecimentos, porque os viam como algo que subvertia a ordem conhecida, e receavam que, com eles, o mundo estivesse prestes a acabar.

Hoje em dia compreendemos o fenómeno que está, literalmente, por detrás de cada eclipse, e por isso sabemos que não há que temer o fim do mundo. No entanto, uma vez que eles envolvem os dois corpos com maior influência sobre a vida na Terra, é facilmente compreensível o impacto que se sabe que estes movimentos podem ter no nosso dia-a-dia.

Logo no dia 5 de Junho temos uma Lua Cheia em Sagitário, que se opõe ao Sol em Gémeos e que vem acompanhada por um eclipse lunar.

A Lua Cheia marca o culminar do ciclo lunar. Os eclipses, por seu lado, têm a ver com revelações, estando muitas vezes associados a acontecimentos cármicos e a situações que, de algum modo, visam realinhar-nos no caminho do nosso propósito de alma. Muitas vezes, os eclipses têm como efeito fazer com que as situações se precipitem, acontecendo ou desenrolando-se com rapidez. Podem trazer encontros ou reencontros com alguém que teve um papel significativo no nosso passado, com pessoas que conhecemos de outras vidas ou que nos fazem reviver padrões dos quais precisamos de nos libertar. Os eclipses podem também precipitar os acontecimentos, marcando fins e novos começos, ciclos que terminam, capítulos que se encerram.

Os eclipses lunares ajudam-nos a compreender melhor a nossa relação com os outros, fazendo-nos vê-los sob uma nova luz. Podem provocar epifanias, trazer revelações e compreensões súbitas.

Os primeiros dias de Junho são, pois, muito intensos. Logo no dia 2, Vénus, que está retrógrado, forma uma quadratura com Marte, que pode trazer discussões, fazer estalar conflitos ou, por outro lado, despertar paixões.

Logo no dia seguinte, Vénus forma uma conjunção ao Sol, estando ambos em Gémeos, o que promete intensidade emocional e pode também exacerbar as necessidades, fazendo com que haja mais exigências da nossa parte em relação aos outros e, em especial, dentro dos relacionamentos amorosos.

Esta tensão que tende a crescer culminará com o eclipse lunar do dia 5, que faz com que o nosso grito de liberdade seja ouvido, quer os outros (e nós próprios) queiram(os), quer não. Sagitário é o signo que gosta de viver segundo as suas normas e o seu instinto, não suporta prisões e não tolera injustiças. Como tal, estes serão pontos muito sensíveis no início do mês, pois tudo o que diz respeito à liberdade individual (e nunca é demais lembrar o contexto social que estamos a viver, com a delicadíssima fronteira entre o espaço do "eu" e o espaço "do outro") estará a ser posto em causa. O Sol encontra-se em Gémeos, o signo da curiosidade, da procura de saber, e opõe-se à Lua em Sagitário, outro dos signos apaixonados pela aprendizagem. Mas, enquanto Gémeos se diverte com novas abordagens e depressa se aborrece, mudando de foco, Sagitário é o signo ligado à Filosofia, à grandes questões, ao conhecimento metafísico. Como tal, pode haver também profundas mudanças de rumo em relação aos saberes que norteiam a sociedade neste momento, com descobertas inesperadas, esclarecimentos súbitos. Mesmo a um nível individual, este eclipse vem dar o impulso para que sejam exploradas novas ideias, maneiras diferentes de obter recursos, de aumentar rendimentos, de rentabilizar matéria.

Logo depois do eclipse lunar e da Lua Cheia em Sagitário temos, no dia 6 de Junho, uma quadratura do Sol a Marte, o que pode deixar-nos irritados, tensos - provavelmente ainda a processar a informação que o eclipse nos trouxe ou a mudança de sentimentos que pode estar a desenvolver-se dentro de nós e que ainda não fomos capazes de compreender. 

 

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No dia 11 de Junho, o Sol forma uma quadratura a Neptuno e isso pode fazer com que nos sintamos especialmente confusos, inseguros quanto aos passos que devemos dar ou ao rumo que devemos seguir.

No dia 18 de Junho, Mercúrio fica retrógrado em Caranguejo, e isso obriga-nos a desacelerar e a pensar melhor sobre a forma como expressamos os nossos sentimentos, e sobre o impacto que aquilo que manifestamos tem nos outros. Mercúrio retrógrado em Caranguejo faz-nos remoer sentimentos ou obriga-nos a dedicar mais tempo a refletir sobre o que nos liga aos outros e sobre a maneira como deixamos que eles se aproximem ou fazemos com que se afastem.

Logo no dia seguinte, o Sol forma uma conjunção com o Nodo Norte da Lua, que acabou de entrar em Gémeos, o que aponta para outra data-chave no que diz respeito a questões cármicas e a encontros e acontecimentos "destinados" a acontecer. 

No dia 20 de Junho o Sol entra em Caranguejo enquanto vivemos o Solstício de Verão no Hemisfério Norte e poucas horas depois, na madrugada de 21, temos um eclipse do Sol a coincidir com a Lua Nova em Caranguejo. Esta data representa, pois, uma explosão de emoção, com uma ênfase tão vincada no uterino signo de Caranguejo, profundamente ligado aos seus, aos que ama, aos sentimentos, às raízes. Serão dias com propensão para uma grande intensidade dramática mas que podem trazer também a oportunidade de curar emoções, feridas antigas, sentimentos reprimidos, corações desfeitos.

Este efeito irá prolongar-se por alguns dias, até porque no dia 23 de Junho Neptuno fica retrógrado em Peixes, signo do qual é regente. Neptuno retrógrado conduz-nos às raízes dos nossos medos e traumas, fobias e condicionamentos, obrigando-nos a enfrentar emoções profundas e sentimentos que não foram conscientemente reconhecidos.

No dia 25 de Junho Vénus deixa de estar retrógrado, e a partir daí será mais fácil seguir em frente e lidar melhor com as nossas emoções, assim como fazermo-nos ouvir e entender pelos outros. A 26, Marte forma uma quadratura com o Nodo Lunar Norte, o que pode despoletar situações que nos obrigam a reagir de acordo com o sentido mais profundo da nossa alma, com quem somos, na nossa essência mais pura, e que nos fazem ir mais ao encontro da missão que viemos cumprir na Terra. 

Junho despede-se com a mesma energia de intensa carga dramática com que se desenrolou: no dia 30, Júpiter forma uma conjunção a Plutão, a qual será a segunda deste ano (a primeira aconteceu a 18 de Abril) e que faz parte de um importante ciclo. A conjunção de Júpiter, o planeta da expansão, com Plutão, o planeta das grandes transformações, pode desencadear mudanças motivadas por uma nova direção, por conhecimentos que nos fazem encarar as situações de outra maneira ou que condicionam as nossas ações fazendo-nos mudar de sentido. Neste mesmo dia 30, o Sol forma uma quadratura a Quíron, o que também está associado a assuntos cármicos. Neste caso, a vida pode pôr o dedo na nossa ferida mais profunda, através de acontecimentos que podem magoar-nos profundamente ou nos quais, por outro lado, a nossa ajuda é necessária. No mesmo dia, o Sol forma um sextil a Úrano, que por sua vez também forma um sextil a Mercúrio, e isso vai ajudar-nos a seguir em frente com maior motivação.

De um modo geral, a energia de Junho é muito intensa emocionalmente. Há uma forte ênfase nos sentimentos, nas emoções, naquilo que está mais profundamente enraizado dentro de nós. Parece que sentimos tudo com uma intensidade maior, mais profunda, visceral. Vénus, que começa por formar uma conjunção ao Sol e fica direto na segunda metade do mês terá um papel de destaque. O Solstício de Verão, um importante ponto de viragem energética, vem este ano acompanhado por um eclipse solar com um foco acentuado na energia de Caranguejo. Os eventos associados a questões que trouxemos por resolver de outras vidas estão também em destaque. Nem sempre será um mês fácil de gerir, nem de digerir. Quando terminar estaremos, no entanto, muito mais firmes na consciência de quem somos, do que queremos, do que precisamos para que nos possamos sentir nutridos, plenos.

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